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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MARCHESE - História do Sobrenome

História do sobrenome

Em 476 d.C., com a queda do império romano do ocidente, os antepassados da família  MARCHESE passaram a viver sob o jugo (governo) do condotiere (condutor de exércitos/caudilho)  germânico Odoacre.  Antes do fim do século quinto Odoacre foi eliminado por Teodorico, rei dos ostrogodos, o qual instalou seu reino na Itália, caracterizado pelo respeito á prerrogativas romanas, reservando para o seu povo as prerrogativas militares.  Sob Teodorico a Itália teve um longo período de paz e prosperidade . Na sua morte ocorrida em 526 d.C., Giustiniano se dedicou a reconquistar a Itália e precipitou a península em decênios de desordens e de guerras. A influência da cultura e dos costumes teutônicos começou a ser visível sobre os povos italianos e sobre a família  Marchese somente por volta do fim do século sexto, quando os lombardos  invadiram a Itália, como testemunha a proliferação dos nomes germanos (alemães), a começar naquele período. Grande historiador suíço do período renascentista, Jacob Burckhardt, afirma que  a desordem política sofrida pelos italianos nos séculos negros da idade média, que teve início a seguir da queda do império romano não comprometeu a atividade artística e o dinamismo comercial. A Itália foi de fato o centro comercial e cultural incontestável da Europa Ocidental do décimo terceiro ao décimo sexto século.  A esse sucesso econômico e artístico contribuíram  também os membros da família Marchese.  Dante, Bocaccio, Da vinci, Michelangelo, Scalotti e Vivaldi eram destinados a ser algumas das  grandes figuras que definiram a civilização ocidental. Com a unificação da Itália, concluída em 1870 que marcou o ápice do movimento dito Renascença, iniciou o reino da casa de Savoia, de quem naturalmente os Marchese vieram a ser leais súditos.

A Itália é hoje uma nação que  convive com uma língua comum, ainda que sua cultura  seja ainda caracterizada  de uma miríade de dialetos  regionais e locais. Entre seus  limites  vivem ainda minorias étnicas  slavênias, gregas,  tedescas (alemães) friulanas e catalãs, com línguas tradições e nomenclaturas próprias.  A Família Marchese é  portanto existente no curso dos séculos  em um país rico por uma diversidade de línguas, e de culturas.  Por outro lado o fenômeno da emigração  de milhões da italianos  para as Américas e outras partes do mundo contribuíram para a difusão da cultura, da cozinha e dos sobrenomes italianos, em todo o mundo.

O estudioso Emílio de Felice, um expert em nomes e cognomes italianos considera o  cognome Marchese  como uma variante do mais comum cognome Marchesi.. Este cognome é de origem  ocupacional  e em particular pertence aquele grupo de cognomes derivado dos aristocratas dos seus ajudantes e dos seus servidores.  Evidentemente o cognome deriva do título nobre de “Marchese”, (Marquês)  mas no passado havia o hábito de usá-lo como  supranome  por qualquer um que pertencia  ao séquito de um “marchese”(Marquês), como secretário ou como valete.

Dicionário  histórico-Blasônico, uma lista da nobreza italiana, traz notícias (informações)  de cinco famílias com o nome  Marchese, uma de Gênova, duas da Sicília, Messina e Palermo, uma de Nápoles  e uma de Salerno.

As mais antigas referências  pertencem á família de Messina que parecem originar-se da  Lombardia, mas que das quais sabemos com segurança, que por volta do ano 1000 tinham  Alberico e Ugone como oficiais no escrito de Giorgia  Maniace, Esarca de Sicília  e deles derivou um Ricardo que foi do serviço de Guilherme, castelão de  CaorminaPaulo irmão de Ricardo, se transferiu para Nápoles e deu origem a um outro ramo da família. O ramo de Gênova da família Marchese era originário de Furli, mas foi levado para a Liguria pelos irmãos Andrea e João em 1420.  Aqui esses fizeram parte dos Conselho dos Nobres  da cidade.  O  ramo de Nápoles da familia, parecer ser origem Longobarda, portanto na Itália do conde Alfana, supranominado  “il Marchese” (O Marchese).

Segundo o sistema romano de nomenclatura, il Capostirpe (chefe de Família ou cabeça de família) dos Marchese  seria  identificado por um nome próprio de pessoa, (Antônio por exemplo)  um nome que identificada  a “gens” a qual eles pertenciam  e um cognome  com o qual a sua família se distinguia  das outras  da mesma progenie a “gens”.  Gradualmente o nome que identificada a “gens” veio sendo omitido, tanto que  e então no quarto século caiu o império romano do ocidente,  tinha-se tornado tradicional o uso do nome e do cognome  na maioria dos casos.  As tribos germânicas  (os bárbaros)  que naquele período invadiram a Itália  favoreceram o uso de um único nome.   A família Marchese, como tantas outras, provavelmente abandonaram seu tradicional nome  romano, adotando  um daqueles adotados pelos seus conquistadores .  No curso da idade média quando cognomes italianos como Marchese, começava a formar-se a tradição aráldica  italiana,  que consistia  também na aposição ao nome de um símbolo sobre o brasão  de família  que em geral aludia a um particular  evento histórico.  Se a exemplo dos membros da família Marchese  tinham participado  por uma das duas famílias  dos Guelfos  e dos Ghibelini,  esses teriam adornado o seu escudo  com uma faixa  merlata a maneira  guelfa ou Ghibelina que indicava o partido  a que pertencia. Assim que os membros da família Marchese  tem herdado  não só o nome, mas também tudo aquilo que essa representa, a sua história e as tradições criadas com orgulho dos seus antepassados.
 



Arma azul com um braço armado impugnando uma palma verde sob duas estrelas de ouro.
Graduação:  azul denota  lealdade, verde significa esperança.
Cimeiro:  uma águia listada preto e coroada ouro.
Origem: Itália.

Tradução: Elias Valmor Marchese, filho de Henrique Marchese, neto de Antônio(Domênico) Marchese, bisneto de Luigi Marchese, trineto de Giovanni Baptista Marchese (1831) ........ al pie dei Monti Treviso Itália.

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Cristiane Marquesi CRISTIANE MARQUESI é escrevente e blogueira. Formada em Técnico de Contabilidade e Administração, pensa ainda em cursar mais. Mora em Laranjal Paulista, cidade do interior do Estado de São Paulo. Criadora do [ Meu Querido Diário ] que vem se destacando por todo território nacional e internacional. Adora as redes sociais, curtir e compartilhar todo tipo de assunto. UM PENSAMENTO | A sua profissão é privilégio e aprendizado. Se você puser amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes, a sua profissão, em qualquer parte, será sempre um rio de bênçãos.

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